O generoso e inseguro fidalgo Gonçalo Mendes Ramires, sentindo-se incapaz de se manter à altura da grandeza de sua linhagem, decide escrever um romance sobre a história dos seus antepassados. Com isso, busca alento para elevar o seu próprio nome, ao mesmo tempo em que tenta projetar-se no mundo político. Publicada em 1900, esta é uma das obras mais políticas de Eça de Queiroz, na qual ele questiona a relação de Portugal do século XIX com o seu passado histórico.