David Harvey tackles Marx's notebooks that have spawned wide-ranging and raging controversies When leading scholar of Marx, Roman Rosdolsky, first encountered the virtually unknown text of Marx's Grundrisse—his preparatory work for his masterpiece Das Capital—in the 1950s in New York Public Library, he recognized it as "a work of fundamental importance," but declared "its unusual form" and "obscure manner of expression, made it far from suitable for reaching a wide circle of readers." David Harvey's Companion to Marx's Grundrisse builds upon his widely acclaimed companions to the first and second volumes of Capital in a way that will reach as wide an audience as possible. Marx's stated ambition for this text is to reveal "the exact development of the concept of capital as the fundamental concept of modern economics, just as capital itself is the foundation of bourgeois society." While respecting Marx's desire to "bring out all the contradictions of bourgeois production, as well as the boundary where it drives beyond itself," David Harvey also pithily illustrates the relevance of Marx's text to understanding the troubled state of contemporary capitalism.

A Companion to Marx's Grundrisse

A memória coletiva marcará 2011 como o ano em que as pessoas tomaram as ruas de diversos países em uma onda de mobilizações e protestos sociais: um fenômeno que começou no norte da África, derrubando ditaduras na Tunísia, no Egito, na Líbia e no Iêmen; estendeu-se à Europa, com ocupações e greves na Espanha e Grécia e revolta nos subúrbios de Londres; eclodiu no Chile e ocupou Wall Street, nos EUA, alcançando no final do ano até mesmo a Rússia. Das praças ocupadas por acampamentos às marchas de protesto nas avenidas das principais metrópoles, emergiu uma consciência de solidariedade mútua que resultou em toda sorte de material multimídia sobre o movimento na internet, amplamente compartilhado nas redes sociais.  Para o jornalista, doutor em Ciências Sociais e blogueiro Leonardo Sakamoto, o que muita gente ainda não percebeu é que tais ferramentas não são utilizadas para a mera descrição dos fatos, mas sim para a construção e reconstrução da realidade: "Quando a pessoa atua através de uma dessas redes, não reporta simplesmente. Inventa, articula, muda. Vive".  Inspirada por essa campanha colaborativa, a Boitempo lança, em parceria com a revista eletrônica Carta Maior, a coletânea Occupy - movimentos de protesto que tomaram as ruas, a qual reúne artigos de pensadores críticos deste novo momento da política global em que a voz das ruas passa a ocupar o cenário. O livro será vendido a preço de custo, graças à colaboração dos autores e ilustradores, que cederam os direitos autorais para tornar a obra mais acessível e condizente com a proposta do movimento. Imbuídos não só da lucidez da crítica, mas também da esperança e da paixão pelo engajamento, os textos apresentam alguns consensos, como a certeza do declínio geral do capitalismo; a percepção de uma nova solidariedade social; e a análise da ausência, até o momento, de uma definição estratégica dos movimentos de ocupação.

Coleção Tinta Vermelha

Occupy

Na esteira dos recentes protestos que abalaram o país, a Boitempo lança Cidades rebeldes: Passe Livre e as manifestações que tomaram as ruas do Brasil. Trata-se do primeiro livro impresso inspirado nos megaprotestos que ficaram conhecidos como as Jornadas de Junho, além de ser o principal esforço intelectual até o momento de analisar as causas e consequências desse acontecimento marcante para a democracia brasileira. Escrito e editado no calor da hora, em junho e julho, Cidades rebeldes é um livro de intervenção, que traz perspectivas variadas sobre as manifestações, a questão urbana, a democracia e a mídia, entre outros temas. Publicada em parceria com o portal Carta Maior e com o apoio da Fundação Rosa Luxemburgo, a obra segue a linha do livro Occupy: movimentos de protestos que tomaram as ruas, com o mesmo formato e preço (R$10,00 o impresso, R$5,00 o e-book), e consolida uma nova coleção da Boitempo, de livros de intervenção e teorização sobre acontecimentos atuais, intitulada "Tinta Vermelha", em referência a um trecho do discurso do filósofo esloveno Slavoj Žižek no Occupy Wall Street, em 2011. Para tornar o livro acessível ao maior número de pessoas - estimulando-as, quem sabe, a ir às ruas por mudanças -, autores cederam gratuitamente seus textos, tradutores não cobraram pela versão dos originais para o português, quadrinistas e fotógrafos abriram mão de pagamento por suas imagens, o que possibilitou deixar o volume a preço de custo.

Cidades rebeldes

Os sentidos do mundo reúne ensaios escolhidos pelo próprio David Harvey, oferecendo uma síntese retrospectiva de suas mais importantes e originais contribuições teóricas. A coletânea abarca um imenso leque de temas – da ecologia à pós-modernidade, passando por imperialismo, geopolítica, história urbana, crises financeiras e as dinâmicas de urbanização – e ao mesmo tempo revela um fio condutor comum e uma coerência articulada no trabalho de edição. Harvey é um dos mais notáveis intelectuais marxistas da última metade do século e um dos autores mais citados do mundo nas ciências sociais. Com cinco décadas de carreira acadêmica e militante, escreveu diversos livros e dezenas de ensaios e artigos influentes sobre temas que atravessam política, cultura, economia e justiça social. Além de reunir artigos clássicos, a obra traz ensaios inéditos em língua portuguesa, todos acompanhados de comentários do autor, explicando o contexto da publicação original e refletindo sobre sua atualidade e sua relevância para a contemporaneidade.

Os sentidos do mundo

Em seu novo livro, o geógrafo David Harvey, um dos marxistas mais influentes hoje, se propõe a atualizar o pensamento de Karl Marx à luz das novas transformações da globalização capitalista contemporânea. Disparando contra a "loucura da razão econômica", ele revela a total impotência da dita "ciência econômica" imperante para lidar com os problemas postos pela crise atual do capitalismo. Ciente da urgência do objeto, o autor emprega uma escrita clara e acessível, sem prejuízo da profundidade do conteúdo, e procura fornecer um instrumental teórico à altura das complexidades e armadilhas da lógica do capital para que os diversos movimentos e organizações sociais possam calibrar melhor suas estratégias políticas diante do inimigo comum. Trata-se de uma obra de amplo alcance temático, voltada tanto para leigos quanto para iniciados, e que fornece reflexões estimulantes sobre fenômenos diversos como bitcoin, inteligência artificial, a eleição de Donald Trump, os megaprojetos chineses e a crise da Zona Euro.

A loucura da razão econômica

O novo e-book da coleção Pandemia Capital traz quatro textos do geógrafo marxista britânico David Harvey. "Política anticapitalista em tempos de coronavírus", "Formas coletivas de ação" e "As cidades pós-pandemia" foram publicados originalmente na revista estadunidense Jacobin e ganham aqui tradução para o português. Já o artigo "Crônicas anticapitalistas: uma transformação revolucionária requer uma resposta coletiva" resulta da transcrição de uma conferência de David Harvey produzida pelo Democracy At Work. "Normalmente, em uma situação como essa, nós, anticapitalistas, estaríamos nas ruas, nos manifestando e movimentando. Em vez disso, nos encontramos nesta condição de isolamento pessoal, necessário em um momento que clama por formas coletivas de ação. Mas, como diria Marx, não fazemos história sob circunstâncias de nossa própria escolha. Portanto, precisamos pensar em como melhor fazer uso das oportunidades que temos diante de nós". Seguindo essa reflexão, o geógrafo aborda as diversas possibilidades que podem surgir em um mundo pós-pandemia. Pandemia Capital é o nome de uma série especial de obras curtas, objetivas e com preços acessíveis, que aborda a crise atual, agravada pelo novo coronavírus, e suas implicações na sociedade, na psicologia e na economia. Os direitos autorais das obras serão revertidos para movimentos sociais e organizações dedicadas a oferecer apoio humanitário a populações em situações de emergência no Brasil e no mundo.

Pandemia Capital

Anticapitalismo em tempos de pandemia

Este libro indaga entre las obras más emblemáticas del recorrido intelectual emprendido por David Harvey a lo largo de cinco décadas. Muestra cómo la vivencia de los disturbios, la desesperación y la injusticia presentes en el Baltimore de los años setenta llevó a Harvey a buscar en Marx una explicación satisfactoria de las desigualdades capitalistas, así como a un compromiso intelectual ininterrumpido que ha hecho de él el mayor expositor de la obra de Marx. El libro conduce al lector por las diferentes etapas de la singular síntesis de método marxista y saberes geográficos que ha permitido a Harvey desarrollar una poderosa comprensión acerca de los caminos del mundo: desde la nueva mecánica del imperialismo, las crisis de los mercados financieros o la eficacia de las huelgas en el sector automovilístico inglés, hasta los vínculos entre naturaleza y cambio, pasando por el significado de la condición posmoderna.

Cuestiones de Antagonismo

Senderos del mundo

Durante más de tres siglos el sistema capitalista ha dominado y configurado la sociedad occidental, sufriendo implosiones periódicas en las que pueblos y personas quedaban expuestos a perderlo todo.  En este lúcido ensayo el profesor David Harvey recurre a su conocimiento sin rival del capitalismo para preguntarse cómo y por qué puede ser así, y si debe seguir siendo así para siempre. Con una argumentación sólida y documentada, el autor muestra que los episodios esporádicos de crisis en el sistema capitalista no sólo son inevitables, sino también esenciales para su supervivencia; las políticas fiscales y monetarias que no tengan eso en cuenta causarán más daño que beneficio. La esencia del capitalismo es el interés egoísta, y hablar de imponerle regulaciones y moralidad es irracional. El Enigma del Capital presenta una amplia panorámica de la crisis económica actual desde los acontecimientos que llevaron al colapso económico de 2008 hasta hoy y explica la dinámica político-económica del capitalismo. Harvey pronostica el probable desarrollo de la situación actual, describiendo cómo ha evolucionado el capitalismo y cómo se pueden controlar las crisis.  Este oportuno y brillante libro abre con soltura y claridad nuevas vías que podrían conducirnos a un orden social sostenible realmente justo, responsable y humano.

El enigma del capital

El capital de Marx es uno de los textos más importantes de la era moderna. Los tres volúmenes, publicados entre 1867 y 1883, cambiaron el destino de países, políticas y personas en todo el mundo, y aun hoy siguen teniendo resonancia. En este libro, David Harvey analiza y expone los argumentos clave de esta trilogía colosal. En un lenguaje claro y conciso, Harvey describe la arquitectura del capital de acuerdo con el análisis de Marx, colocando sus observaciones en el contexto del capitalismo en la segunda mitad del siglo diecinueve. En este sentido, el autor considera que los significativos cambios tecnológicos, económicos e industriales durante los últimos 150 años podrían obligar a una adaptación y modificación del análisis de Marx y de su aplicación práctica. La trilogía de Marx se refiere a la circulación del capital; el volumen I, sobre cómo el trabajo aumenta el valor del capital, lo que él llamó valorización; el volumen II, sobre la realización de este valor, vendiéndolo y convirtiéndolo en dinero o crédito; por último, el volumen III, sobre lo que sucede con el valor siguiente en los procesos de distribución. Los tres volúmenes contienen el núcleo del pensamiento de Marx sobre el funcionamiento y la historia del capital y el capitalismo. David Harvey estudia y detalla los profundos conocimientos y el enorme poder analítico que, sin comprometer su profundidad y complejidad, siguen ofreciendo a cualquier lector, incluso a aquellos que accedan al pensamiento de Marx por primera vez.

Marx, el capital y la locura de la razón económica

Mucho antes de que se creara el movimiento 15-M u Occupy Wall Street, las ciudades del mundo moderno se habían convertido en focos de la política revolucionaria, en los que emergían a la superficie las corrientes más profundas del cambio social y político. Las ciudades han sido, desde siempre, objeto de reflexión utópica y revolucionaria. Sin embargo, al mismo tiempo, la ciudad ha sido centros de la acumulación capitalista y línea del frente en las luchas por el control del acceso a los recursos urbanos así como de la calidad y organización de la vida cotidiana. ¿A quién corresponde ese control de la urbe, a los financieros y promotores inmobiliarios, o al pueblo? Ciudades rebeldes sitúa la ciudad en el centro de la lucha de clases y en torno al capital, desde Johannesburgo hasta Bombay y desde Nueva York hasta São Paulo. Dirigiendo su atención tanto a la Comuna de París como al movimiento Occupy Wall Street y los disturbios en Londres, Harvey se pregunta cómo se pueden reorganizar las ciudades de una forma socialmente más justa y ecológicamente más sana, y cómo se pueden convertir en el centro de la resistencia anticapitalista. ""¿De quién son las calles? ¡Nuestras!" En "Ciudades rebeldes" David Harvey nos muestra cómo podemos convertir en realidad ese dictamen. La tarea –y este libro– difícilmente podrían ser más importantes." Benjamin Kunkel, autor de Indecision y fundador de la web n+1 "David Harvey provocó una revolución en su especialidad y ha inspirado a una generación de intelectuales radicales." Naomi Klein "Análisis con escalpelo, despiadado." Owen Hatherley, The Guardian "Lo que proclama Harvey es que somos "nosotros", no los promotores inmobiliarios, los planificadores empresariales o las elites políticas, los que construimos verdaderamente la ciudad, y que sólo a nosotros nos corresponde el derecho a controlarla." Jonathan Moses, Open Democracy

Pensamiento crítico

Ciudades rebeldes

Se suele invocar la idea de libertad para justificar la acción política. Presidentes estadounidenses tan dispares como Woodrow Wilson, Franklin D. Roosevelt, John F. Kennedy, Ronald Reagan y George W. Bush han cimentado sus políticas en alguna variante del noble ideal de la libertad. Sin embargo, en la práctica, los proyectos suelen chocar con las circunstancias específicas que se dan sobre el terreno. Tal como prueban Abu Ghraib o Guantánamo, la búsqueda de la libertad puede conducir a la violencia y la represión más severas, y socavan nuestra fe en las teorías universales del liberalismo, el neoliberalismo y el cosmopolitismo. Aunando sus dos pasiones, la política y la geografía, David Harvey bosqueja un orden cosmopolita más acorde con una forma emancipatoria de entender la gobernanza global. Cuando los proyectos políticos ignoran la complejidad de la geografía, suelen fracasar. Incorporar el saber geográfico en la formulación de las estrategias políticas y sociales es una condición necesaria para alcanzar una democracia genuina. Harvey comienza con una aguda crítica de los usos políticos de la libertad, en especial durante el gobierno de George W. Bush. A continuación, mediante la investigación ontológica de las nociones fundacionales de la geografía –el espacio, el lugar y el medio–, reconstruye de una manera radical el conocimiento geográfico para reformular la teoría social y la acción política sobre nuevas bases. Como Harvey deja meridianamente claro, esa transformación alumbra un cosmopolitismo que está arraigado en la experiencia humana, no en ideales ilusorios, y nos pone en camino de alcanzar la liberación que necesitamos.

El cosmopolitismo y las geografías de la libertad

Una introducción esencial al campo de la geografía histórica. Las crisis económicas se suceden una tras otra a un ritmo cada vez más infernal, dibujando un paisaje de volatilidad extrema que nos obliga a repensar las fuerzas que impulsan el desarrollo económico mundial.David Harvey, destacadísimo teórico social, nos brinda en estas páginas una crítica exhaustiva del capitalismo contemporáneo. Para ello, analiza con maestría el desarrollo del neoliberalismo en cuanto estrategia de restauración del poder de clase, la expansión omnipresente de las desigualdades y el "espacio" como un concepto teórico clave.

Espacios del capitalismo global

¿Aplaudir o cuestionar a los poderosos? El corazón de las ciencias sociales late al ritmo de ese enigma todavía irresuelto. Las corrientes que se dedican a legitimar las injusticias "normales", aceptan solo una agenda de problemas, un repertorio limitado de categorías y una lista estricta de fuentes confiables. Con arrogancia, pretenden monopolizar el "pensamiento contemporáneo". Quienes no acepten trabajar para las grandes fundaciones y ONGs que inundan con dineros sucios nuestro campo cultural y político, quedan automáticamente fuera de "lo contemporáneo". La cooptación parece ineluctable. El mundo del trabajo y sus organizaciones deben agachar la cabeza. ¿Será cierto? Para responder esa pregunta, este libro recupera, reconstruye y actualiza dos tradiciones estrechamente vinculadas, muy útiles a la hora de comprender (y tratar de cambiar) el mundo actual. Se trata de las teorías marxistas del imperialismo y la dependencia. La obra se ubica a contracorriente de los saberes convencionales. Aquellos que se pierden en los laberintos de un imaginario "capitalismo bueno", presuntamente enfrentado a un "capitalismo malo". Callejón sin salida, decorado por las metafísicas "post" y la promocionada impostura de la "deconstrucción". Legitimaciones elegantes del capitalismo verde, el capitalismo violeta e incluso el capitalismo "con rostro humano". Una manera suave y con estilo de rendirse ante el neoliberalismo y la dependencia sin pagar costos políticos ni asumir polémicas incómodas. Este volumen colectivo tiene una meta sencilla: nutrir con insumos al campo popular. Apostamos a las nuevas generaciones para retomar las tareas pendientes, en una época signada por la contrainsurgencia global, el colapso ecológico, el resurgir de las derechas extremas y la crisis del imperialismo como sistema mundial.

Teorías del Imperialismo y la Dependencia desde el Sur Global

En medio de oleadas de crisis económicas, crisis sanitarias, lucha de clases y reacción neofascista, pocos poseen la claridad y la perspicacia del teórico de renombre mundial David Harvey. Desde la publicación de su best seller Breve historia del neoliberalismo, Harvey ha seguido la evolución del sistema capitalista, así como las mareas de oposición radical que se levantan contra él. En Crónicas anticapitalistas, Harvey introduce nuevas formas de entender la crisis del capitalismo global y las luchas por un mundo mejor. Al tiempo que da cuenta de la violencia y el desastre, Harvey también hace una crónica de la esperanza y la posibilidad. Partiendo de accesibles e iluminadores estudios del neoliberalismo, el capitalismo, la globalización, el medio ambiente, la tecnología y su desarrollo, los movimientos sociales y las crisis como la de COVID-19, esboza, con la brillantez que le caracteriza, cómo se están imaginando alternativas socialistas en circunstancias cada vez más adversas. Su análisis de las dimensiones económicas, políticas y sociales de la crisis tendrá una importancia estratégica para cualquiera que desee comprender y cambiar el mundo.

Crónicas anticapitalistas

París ha sido una de las ciudades más influyentes del mundo, pero durante los días del Segundo Imperio constituyó el prototipo de la modernidad tal como ésta ha sido codificada canónicamente. Durante el periodo que transcurre entre las revoluciones fallidas de 1848 y 1871, experimentó una transformación realmente impresionante. El barón Haussmann orquestó la remodelación física de la ciudad, reemplazando su trazado medieval por los grandes bulevares que dominan su fisonomía hasta el día de hoy. Igualmente, durante esta misma etapa se verificaron tanto el surgimiento de una nueva forma de capitalismo dominado por las altas finanzas como la emergencia de la moderna cultura del consumo. Los imparables cambios sociales y físicos provocaron la novedosa respuesta del "movimiento moderno", pero también dividieron más profundamente la ciudad y su organización espacial, económica y urbana de acuerdo con nítidas líneas de clase. El resultado fue el levantamiento y la sangrienta represión de la Comuna de París en 1871, cuyo desenvolvimiento es analizado en el libro con todo detalle. Harvey sitúa las fuerzas sociales, económicas y de clase en el centro de su estudio, proporcionando un impresionante análisis de este periodo crucial para comprender cómo se gestó la trama de la política moderna y cómo se utilizó el espacio urbano para gestionar los conflictos sociales y producir formas estables de dominación política inextricablemente ligadas a las formas de reproducción de las relaciones capitalistas de producción.

París, capital de la modernidad

"Mi propósito es guiarle en la lectura de un libro de Karl Marx titulado El Capital (libro primero), y leerlo en los propios términos de Marx..." La mayor crisis financiera desde la Gran Depresión ha despertado un tremendo interés por la obra del gran pensador de la izquierda, un interés que se sustenta en la voluntad de comprender de raíz nuestro despojo actual. Durante cuarenta años David Harvey ha escrito e impartido conferencias sobre El Capital, hasta el punto de convertirse en uno de los mejores conocedores de la obra de Marx. Sobre la base de sus recientes trabajos, este último volumen pretende acercar esta profundidad de conocimientos a un público más amplio, guiando a los primeros lectores de El Capital a través de un profundo, gratificante y fascinante texto. La Guía de El Capital de Marx ofrece una fresca, original y crítica interpretación de un libro que cambió el curso de la historia y que, como Harvey muestra, puede volver a hacerlo de nuevo. "Sin lugar a dudas, una de las dos mejores guías de El Capital." Joshua Clover, Nation "Ninguna reseña breve puede hacer justicia a esta formidable obra… esencial." Michael Perelman, Choice "David Harvey revolucionó su campo de estudio y ha inspirado a una generación de intelectuales radicales." Naomi Klein "Una voz siempre inteligente en el campo de la izquierda." EdwinHeathcote, Financial Times

Guía de El Capital de Marx

Al tiempo que la mayor crisis financiera desatada desde la Gran Depresión no muestra signos de llegar a su fin, la obra cumbre de Marx sigue siendo clave en todo intento serio de comprender los ciclos y fluctuaciones de las economías capitalistas. Durante más de cuarenta años David Harvey ha escrito e impartido conferencias sobre El Capital, hasta el punto de convertirse en uno de los mejores conocedores de la obra de Marx. Sobre la base de sus recientes conferencias, y tras el éxito cosechado por la guía que dedicó al primer libro de los tres que componen El Capital, Harvey se enfrenta esta vez al segundo volumen con el objetivo de guiar a un público amplio –también a quienes se enfrentan por vez primera a la obra marxiana– por los vericuetos de un texto fascinante y a menudo mal conocido. Mientras el libro primero se centraba en la producción, el segundo volumen de la colosal trilogía de Marx examina cómo se crea el valor mediante la compra-venta de mercancías. Harvey introduce asimismo elementos del libro tercero –sobre el crédito y la financiación– para ilustrar aspectos de la crisis actual. "Harvey es radical académicamente; su escritura, libre de los clichés periodísticos al uso, está plagada de datos y preñada de ideas profundamente meditadas." Richard Sennett "Ninguna reseña breve puede hacer justicia a esta formidable obra… esencial." Michael Perelman, Choice

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