L'avis parfois diffus qu'à propos du changement climatique tout a été dit, que l'on en parle trop ou pas assez dénote un sentiment partagé si ce n'est de désespoir tout du moins de lassitude. La lecture de Mike Davis nous donne un regard neuf et approfondi. De ces lectures qui nous rendent comme un peu plus armés sur les questions de notre temps. En reprenant les travaux de Kropotkine, penseur anarchiste et géographe émérite, Mike Davis dévoile une historiographie de la conscience écologique et détricote bien des idées reçues. Il nous livre ici ses dernières conclusions inédites, fruit d'une analyse méticuleuse et originale, iconoclaste autant que reconnue. La lecture de Mike Davis nous apporte un regard neuf et approfondi sur les enjeux mondiaux. De ces lectures qui nous rendent comme un peu mieux armés sur les questions de notre temps. Une nouvelle théorie de la révolution doit se tourner vers les questions majeures de notre époque : le réchauffement climatique, la pacification du prolétariat et l'éclipse démographique de la campagne pour la ville. La vie humaine ne saura perdurer sans l'émancipation de chacun et chacune. « Dans cette perspective, seul un retour à une pensée explicitement utopique peut clarifier les conditions minimales de préservation de la solidarité humaine face aux crises planétaires convergentes. […] Pour élever notre imagination au niveau du défi de l'Anthropocène, nous devons être capables d'envisager des configurations d'action, de pratique et de relation sociale, et cela exige, dès lors, que nous suspendions les hypothèses politico-économiques du présent. » Mike Davis

L'arche et le désert

A memória coletiva marcará 2011 como o ano em que as pessoas tomaram as ruas de diversos países em uma onda de mobilizações e protestos sociais: um fenômeno que começou no norte da África, derrubando ditaduras na Tunísia, no Egito, na Líbia e no Iêmen; estendeu-se à Europa, com ocupações e greves na Espanha e Grécia e revolta nos subúrbios de Londres; eclodiu no Chile e ocupou Wall Street, nos EUA, alcançando no final do ano até mesmo a Rússia. Das praças ocupadas por acampamentos às marchas de protesto nas avenidas das principais metrópoles, emergiu uma consciência de solidariedade mútua que resultou em toda sorte de material multimídia sobre o movimento na internet, amplamente compartilhado nas redes sociais.  Para o jornalista, doutor em Ciências Sociais e blogueiro Leonardo Sakamoto, o que muita gente ainda não percebeu é que tais ferramentas não são utilizadas para a mera descrição dos fatos, mas sim para a construção e reconstrução da realidade: "Quando a pessoa atua através de uma dessas redes, não reporta simplesmente. Inventa, articula, muda. Vive".  Inspirada por essa campanha colaborativa, a Boitempo lança, em parceria com a revista eletrônica Carta Maior, a coletânea Occupy - movimentos de protesto que tomaram as ruas, a qual reúne artigos de pensadores críticos deste novo momento da política global em que a voz das ruas passa a ocupar o cenário. O livro será vendido a preço de custo, graças à colaboração dos autores e ilustradores, que cederam os direitos autorais para tornar a obra mais acessível e condizente com a proposta do movimento. Imbuídos não só da lucidez da crítica, mas também da esperança e da paixão pelo engajamento, os textos apresentam alguns consensos, como a certeza do declínio geral do capitalismo; a percepção de uma nova solidariedade social; e a análise da ausência, até o momento, de uma definição estratégica dos movimentos de ocupação.

Coleção Tinta Vermelha

Occupy

Na esteira dos recentes protestos que abalaram o país, a Boitempo lança Cidades rebeldes: Passe Livre e as manifestações que tomaram as ruas do Brasil. Trata-se do primeiro livro impresso inspirado nos megaprotestos que ficaram conhecidos como as Jornadas de Junho, além de ser o principal esforço intelectual até o momento de analisar as causas e consequências desse acontecimento marcante para a democracia brasileira. Escrito e editado no calor da hora, em junho e julho, Cidades rebeldes é um livro de intervenção, que traz perspectivas variadas sobre as manifestações, a questão urbana, a democracia e a mídia, entre outros temas. Publicada em parceria com o portal Carta Maior e com o apoio da Fundação Rosa Luxemburgo, a obra segue a linha do livro Occupy: movimentos de protestos que tomaram as ruas, com o mesmo formato e preço (R$10,00 o impresso, R$5,00 o e-book), e consolida uma nova coleção da Boitempo, de livros de intervenção e teorização sobre acontecimentos atuais, intitulada "Tinta Vermelha", em referência a um trecho do discurso do filósofo esloveno Slavoj Žižek no Occupy Wall Street, em 2011. Para tornar o livro acessível ao maior número de pessoas - estimulando-as, quem sabe, a ir às ruas por mudanças -, autores cederam gratuitamente seus textos, tradutores não cobraram pela versão dos originais para o português, quadrinistas e fotógrafos abriram mão de pagamento por suas imagens, o que possibilitou deixar o volume a preço de custo.

Cidades rebeldes

Décima obra da coleção Pandemia Capital, A peste do capitalismo, do escritor Mike Davis, traz ao leitor um inédito e inflamado ensaio sobre os impactos do coronavírus sobre as populações do mundo. O autor faz uma breve introdução abordando algumas das doenças mortais que assolaram o mundo desde o começo do século XX como a gripe espanhola, ebola e influenzas: "Essa história – especialmente as consequências desconhecidas das interações com subnutrição e infecções pré-existentes – deveria nos alertar para o fato de que a covid-19 pode tomar um caminho diferente e mais letal nas favelas densas e insalubres da África e do Sul Asiático". O livro propõe um diagnóstico e um prognóstico da evolução da crise sanitária e social em desdobramento. Com especial atenção ao descontrole da pandemia nos Estados Unidos, Davis escancara a fragilidade do acesso à saúde no país, que não conta com sistema universal de atendimento. Quarenta e cinco por cento da força de trabalho estadunidense não tem acesso a ausências remuneradas por motivos de saúde: "essas pessoas são, portanto, virtualmente compelidas a optar entre transmitir a infecção ou abrir mão de suas rendas mensais". Para o autor só grandes movimentos sociais terão alguma chance de quebrar o poder das grandes corporações farmacêuticas e criar um sistema de atendimento à saúde organizado não em função do lucro, mas com prioridade à vida. Pandemia Capital é uma série especial de obras digitais curtas, objetivas e com preços acessíveis, que aborda a crise atual, agravada pelo novo coronavírus, e suas implicações na sociedade, na psicologia e na economia. Os direitos autorais das obras serão revertidos para movimentos sociais e organizações dedicadas a oferecer apoio humanitário a populações em situação de emergência no Brasil e no mundo.

Pandemia Capital

A peste do capitalismo

Según la ONU, más de mil millones de personas viven en ciudades miseria, en favelas, cerros, chabolas, cantegriles, campamentos y barriadas del Sur global. En este ambicioso y brillante libro, Mike Davis explora el futuro de una desigualdad radical y de una inestabilidad a punto de estallar. Davis retrata la realidad de un vasto y horrendo almacén de seres humanos desterrados de la economía mundial en ciudades pobres hiperdegradadas. Desde la expansión de barriadas en Lima hasta las montañas de basura en Manila, la urbanización de las ciudades miseria se ha separado de la industrialización, e incluso del crecimiento económico. El autor realiza una cuantificación de la aterradora producción en masa de la miseria que caracteriza a las ciudades contemporáneas y argumenta que el crecimiento exponencial de las ciudades miseria no es accidental, sino que es el resultado de una conjunción simultánea de la corrupción de las clases dirigentes, del fracaso institucional y de la acción del FMI y de los Programas de Ajuste Estructural (SAP), dirigidos a transferir la riqueza de pobres a ricos. Azote del sistema neoliberal, Davis desacredita el irresponsable mito de la salvación por uno mismo mostrando exactamente quién es expulsado del "capitalismo autosuficiente". ¿Son estas ciudades marginales, como la aterrorizada clase media victoriana imaginó, terribles volcanes a la espera de entrar en erupción? "Los datos pasmosos recogidos en el libro golpean como verdaderos mazazos...un libro desgarrador." Financial Times "Si espera usted de este libro un tono apocalíptico -y quién no, ciertamente, pues cómo exponer si no el entuerto en que andamos metidos-, no hay nadie que lo explique mejor." The Guardian "Una profunda investigación sobre una cuestión apremiante...un libro extraordinario." Arundhati Roy

Pensamiento crítico

Planeta de ciudades miseria

Si todos las personas forzadas a migrar vivieran en un mismo sitio, constituirían el quinto país más poblado del mundo. Cruzar una frontera geográfica o política, en busca de mejores condiciones de vida, es siempre un acto desesperado: quienes emprenden esa incierta aventura abandonan una realidad atroz y a la vez suelen enfrentar, en la tierra de acogida, un trato hostil, a menudo agresivo. Desde el nacimiento mismo de ambos países, la cambiante línea que separa a México de Estados Unidos ha sido escenario de abusos, ilusiones convertidas en tragedias, odio hacia los otros por el mero hecho de ser diferentes. En Nadie es ilegal, Justin Akers Chacón y Mike Davis hacen un recorrido por numerosos episodios de racismo y violencia de Estado, desde los tiempos de la conquista española hasta el establecimiento de las maquiladoras y la irrupción de los minutemen, para explicar las causas estructurales que han dado pie a los conflictos fronterizos, sobre todo los de índole laboral. Ésta es la saga de los trabajadores agrícolas, los braceros y los mojados, de las agrupaciones sindicales en torno de las cuales se han organizado quienes no tienen más recurso que su fuerza de trabajo; de los vigilantes, esos cuerpos paramilitares al margen de la ley que actúan como guardianes de la ilusoria pureza de la población blanca; de los políticos que han declarado su guerra ideológica y racial; de las multitudes que han tomado las calles de Estados Unidos para reclamar igualdad de derechos y repetir, una y otra vez, que entre los migrantes nadie es ilegal. "Davis y Chacón subrayan la necesidad de un movimiento obrero internacional que enfrente la explotación capitalista, incluida la lucha contra los intentos de controlar y fracturar a la clase obrera mediante el racismo y las fronteras". Néstor Casas, International Socialist Review "El debate migratorio en Estados Unidos sufre de amnesia ideológica. Nadie es ilegal ofrece el contexto histórico —y un valiente análisis — que se requiere para abordar la crisis política, y sobre todo humana, de la migración". Rubén Martínez, autor de The New Americans: Seven Families Journey to Another Country

Nadie es ilegal

El reconocido activista y escritor Mike Davis ofrece un pronóstico aterrador de una nueva amenaza global y establece la crisis de la COVID-19 en el contexto de catástrofes virales anteriores, como la gripe de 1918 que mató al menos a cuarenta millones de personas en tres meses o la más reciente gripe aviar, un toque de atención desastrosamente ignorado y cuyas evidentes consecuencias estamos sufriendo en el devastador brote actual. Con un lenguaje accesible y riguroso, Davis reconstruye la historia científica y política de un apocalipsis viral en desarrollo, exponiendo los roles centrales de los agronegocios y las industrias de comida rápida, apoyados por Gobiernos corruptos, en la creación de las condiciones ecológicas para el surgimiento de esta nueva plaga.

Ensayo

Llega el monstruo

Una historia crítica de Los Ángeles, la metrópolis que mejor encarna la doble naturaleza utópica y distópica del capitalismo avanzado. En 1900, Los Ángeles era un pueblo grande surgido de la nada en medio del desierto californiano. Hoy, es el tercer polo de actividad económica más importante del mundo después de Tokyo y Nueva York. Ninguna ciudad ha sido más amada y odiada al mismo tiempo. Para sus promotores, «L.A. lo reúne todo». Efectivamente: sol, capital (mucho capital), arquitectura icónica, multiculturalismo y diversidad, Bel Air, Hollywood, etc. Pero también crack, gangsta rap, violencia racial, policía privada, sinhogarismo masivo, desigualdad extrema y codicia. Los Ángeles, entre el paraíso y el vertedero posmoderno del sueño americano. Escrito en 1990 y revisado en 2018, Ciudad de cuarzo es un clásico contemporáneo imprescindible de la sociología urbana, en el que Mike Davis reconstruye la historia sombría de Los Ángeles y disecciona el rol y los juegos de poder de sus protagonistas: las élites de la promoción inmobiliaria, las viejas dinastías propietarias de Los Angeles Times, el mundo de la cultura, los habitantes marginalizados de los suburbios, los inmigrantes, la Iglesia, la famosa LAPD (policía de Los Ángeles), etc. Una obra fascinante en la que vislumbrar nuestro propio futuro reflejado con una claridad aterradora. La crítica ha dicho... «Una historia fascinante sobre la locura cruel y perpetua de las élites gobernantes». The New York Times «Tan fundamental para el canon de Los Ángeles como cualquier otro texto que Joan Didion escribiera en los setenta». New Yorker «Pocos libros arrojan tanta luz sobre sus temas como esta brillante excavación de Los Ángeles». San Francisco Examiner «Una historia tan fascinante como instructiva». Peter Ackroyd, The Times

Ciudad de cuarzo

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Mike Davis

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