A narração em primeira pessoa é um traço comum a esses dois contos de Júlia Lopes de Almeida. Em "A cara do meu vizinho", um suspense envolve o roubo ocorrido na casa de Nuno, vizinho do narrador, contado pelo criado Evaristo. O ponto singular é a percepção de alongamento do rosto da vítima. Será? Já em "As rosas", uma narrativa curta dá conta da tragédia no jardim da narradora, envolvendo o jardineiro e sua filha.