A invasão perigosa do mexilhão dourado e de outras pragas

A invasão perigosa do mexilhão dourado e de outras pragas

riscos para a saúde da população e para a economia do Brasil

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O livro retrata a disseminação de espécies exóticas no Brasil, fenômeno considerado efeito da globalização, com implicações sociais, econômicas e ambientais. O mexilhão dourado é um molusco bivalve, originário da Ásia, com poder de destruição de ambientes sem predador para a espécie.
A invasão de espécies exóticas é considerada uma das piores causas da destruição de ecossistemas e, consequentemente, afligem a quantidade e a qualidade de empregos, a produção e o custo da energia, a produção de alimentos e a quantidade e qualidade da água. Esses reflexos alertam para o risco de catástrofes ambientais e, desta forma, sociais e econômicas.
"No evento Rio+20, que contou com a participação de lideranças de todos os Continente, foram distribuídos 10 mil exemplares do livro, em português e inglês, com o patrocínio da Eletrobras, a holding das hidrelétricas brasileiras". O livro busca a sensibilização de todos sobre a importância da prevenção contra espécies exóticas, inclusive no mar, afirmou Dorinha Aguiar. Segundo ela, o mexilhão dourado é apenas um exemplo de destruição por invasão de espécies exóticas, podendo se tornar um direcionador na construção de políticas internacionais em defesa da biodiversidade.

Ela afirma que a solução preliminar internacional de troca de água de lastro em alto mar é uma orientação ainda sem comprovação de sua eficácia. "Por isso, é tão importante debater essa questão e propor alternativas, pois a troca de água de lastro em alto mar traz riscos sobre outras espécies nativas marinhas. A destruição provocada por invasores só não é pior que a devastação do ambiente por assoreamento, seca, canalização de rios ou, em terra, pelas queimadas e desmatamentos", concluiu.
No Brasil, o mexilhão dourado foi descoberto na Bacia do Rio da Prata, fronteira com a Argentina, na década de 90 e, desde então, tem preocupado o continente Sul Americano, pois vem se alastrando pelas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil, alcançando as maiores hidrelétricas brasileiras.